VIVÊNCIAS
O que mais assusta
certas pessoas em termos de diálogo é aquilo que se chama de um mergulho
interior. Muitos não se consideram fortes o bastante e cada qual tem suas
razões certeiras ou não para deixar de assumir diante de alguns, ou mesmo
publicamente, aquilo que de uma forma natural deveria emergir de uma própria
maneira de ser. É o temor consubstanciado até mesmo na vergonha que se submete
ao império da crítica alheia. É como exemplo o receio da confissão de ter sido
agente passivo de um desamor ou do consentir em ter errado, esquecendo-se que
isso não significa submissão inalterável a qualquer desses fatos. É não
compreender que se agindo desta forma apenas será obtida uma profunda solidão
perante a vida, que se transmuda e evolui através o diálogo salutar e
verdadeiro quanto às situações que são assumidas e discutidas com os argumentos
que emergem de nossa alma. E essa finalidade visa que possamos aceitar novas
posições ou conclamar nosso sentido de vivência.
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