quarta-feira, 23 de setembro de 2015

DOCES VELHINHAS - Conto de Julio Damasio (Curitiba, PR)

DOCES VELHINHAS


Ao entrar na confeitaria, vi aquelas senhorinhas, cada uma tinha algo que me tocava. Uma era graciosamente corcunda, a outra tinha cabelos poeticamente prateados. Olharam-me e, com um angelical sorriso, apontaram a chaleira de porcelana com os dedos enrugados. Sentei-me, com as mãos trêmulas consegui segurar e com esforço levar minha xícara de chá à boca. Finalmente, passaria uma tarde com minhas amigas do colégio!

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