O ALEMÃO
A realidade era
macabra e corria um boato, entre as fortificações, que a derrota seria
inexorável e não teriam como voltar. Então, em certos momentos, ele ficava
quietinho, com as mãos no capacete e rezava. No entanto, e não poucas vezes, se
punha de pé na trincheira de rochas abrindo, submetralhadora ao ombro, cerrada
descarga contra os aliados. Em outras ocasiões, descia calmamente até o rio
para aplacar a sede, sobraçando a arma e indiferente aos projéteis que lhe
zuniam em torno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário